quarta-feira, 9 de abril de 2008

Meu temporal

Na minha tarde
Sobre minha cabeça
Chovem idéias
E Eu não me protejo
Eu me abasteço
Delas.
Uma por uma
Lavam meu chão
Encharcam minha alma
Fico pura
Água
No estado mais líquido de inspiração
Regando a vida
Que dança ao som dessas trovoadas de imaginação...

Não quero guarda chuva pro meu temporal

Um comentário:

Aquela disse...

eu quero guarda-chuva.
hoje você ainda anda assim sem proteção?

ai carol, lindo essa coisas de princípio. deu vontade de antes sabe, o que era, como, e porque.

é puro, ainda é, mas com guarda-chuva, eu acho.

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