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A primeira palavra que disse foi Lua e a que mais adora é revolução. Anda enjoada de ser Carol. Pensou em mudar de nome, virar Linéia no Jardim de Monet , mas não acha que é isso que resolve. Adoraria viver na Idade Média, ter sido bruxa não perseguida, ou no Renascimento ou no século 18, ou na década de 20, 50, 60, pularia a década de 90. Também gostaria de ser pré-histórica. Brincava de “selvagem” pelos rios de sua fazenda, à base de araçá, cheia de roxo na perna e dispensando o castelo encantado. Também vendia pedra na porteira e era cigana. Hoje assume vários personagens. É sem século, tem mão grande e precisa de goiaba pra viver. Além de chocolate, madrugadas de vinho gelado, som alto, frio na barriga, e Clarice Lispector de auto-ajuda. Gosta de fazer currículos pra “não convencer”. De transformar poesia em objeto. De ouvir cd arranhado. De ter sangue eslavo. De comer chiclete de 2 em 2. De ser torcedora fanática do FLU só quando ele está pra ganhar. É pé no chão e tem asas maiores do que os pés. Tem dificuldade de desligar. Ama o sono e também ficar acordada até o dia raiar. Paixão por All star. Rosa no cabelo. Tem gente que acha que ela é romântica, mas faz muito pouco tempo que ela acha legal ganhar flores (não esperadas) e andar de mãos dadas. Gosta de conduzir na dança e fingir que não. É pé duro e avisa. Gosta de brincar de ver tudo como pela primeira vez. Tenta ser assim. Mas é outra. Que nem ela descobriu ainda.
Um comentário:
sintonia garantida.
espera.
a gente precisa tanto da gente, sabe, eu acho mesmo, eu acho que a gente foge disso que a gente pode ser.
a gente pode tanto carol, a gente corre atrás de luz e fica feliz com isso.
precisa mais?
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