quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A esperança verde, miudinha, pousou na parede branca da sala.Escolheu ali,bem aquele lugarzinho iluminado perto da lâmpada âmbar marroquina, em companhia de uma oncinha de madeira , de mini vasinhos chineses e do desenho da luz na parede. Ela tava ali,disfarçada,lembrando àquela moça que andava meio pálida que sempre é bom ampliar o olhar, parar um instante que seja de buscar soluções (e problemas) sempre no seu próprio umbigo. Ela parou por um instante, observou aquela esperança, do tamanho que a dela estava nesse ultimamente, miudinha, em "fase de crescimento"(dizia seu lado mais otimista). Quando criança, lembrou, adorava esbarrar com essas esperanças verde-maça, esse inseto folha que traz sempre a promessa de um novo amanhã, um amanhã de inverno se transformando em primavera, a força da natureza se ocupando em dar novo rumo as coisas.Como pode por um instante, um micro bichinho encher tanto o coração de verde? É tá tudo verde, percebeu ela, fazendo já a partir daquele agora um novo amanhã. Ainda é noite pensou ela , já vendo com clareza o campo (antes seco) agora florescendo.
Clarice diz: Dependerá de nós chegarmos dificultosamente a ser o que realmente somos.Nós somos deuses em potencial, não falo de deuses no sentido divino.Devemos seguir a Natureza ,não esquecendo os momentos baixos,pois que a natureza é cíclica,é ritmo,é como um coração pulsando.

2 comentários:

Simonetta disse...

quero comentar...e fico tomada pelas suas palavras, pela foto.
não falo então, fico quieta,
sinto amor que não pára de brotar.

Dani Barbosa disse...

amor e saudade que não param de brotar!

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