sexta-feira, 19 de setembro de 2008




Saber
Criar
Navegar
Em mim
No certo
No suspeito
Onde nasço
E me desfaço
Voar
Relembrar
Saber quem eu sou
E ser
E estar pronta
pra ser
Sempre estar
E ser mais
Falar a minha língua
Intuir novos sentidos
Aguçar meu paladar
Me desfaço
E renasço

Morro e crio espaço
Preencho meu tempo
Com meus mistérios
Alguns dos meus critérios
Com meus sentidos
os mais sentidos
De pessoa que se faz
A cada instante de vida.
Sigo confiante
Em caminhos
Distintos
Distantes
Perto dos horizontes
Ínfimos
Eternos
Etéreos
E nebulosos
Intuo respostas
Apresso a conclusão
Marco território
Perco a razão
Percorro
Trajeto
Despeço
Sou eu
Não pergunto quem
Revelo a alguém
Essa espécie que sou
Distinta
E constante
Com conflitos gritantes
E amante
De mim
Sou apenas sou
Eu mesma
Infinita
Reveladora
Penetrante
Abundante
Me julguem
Me perguntem
Me amem
Me destruam
Me matem
Me desfaçam
Sou . presente.
Ainda sou
Contínua
Perto e distante
Metáfora
Clichê
E mutante
Figura estranha
Existo
Sei de tudo
Que reside dentro de mim
Conheço meus meios
Meus freios
Até onde vou
Vou até onde sou
Pra sempre
Estrela
Quando explodir a luz é constante
Brilhante
Mesmo quando a manhã
-isso, para os olhos tolos-
não deixe você enxergar.





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