quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Roubando o Patrick descaradamente: marília gabriela :


A primeira palavra que disse foi Lua e ama a palavra Revolução. Anda enjoada de ser ela. Pensou em mudar de nome, pensou em ser Linéia no Jardim de Monet , mas não acha que é isso que resolve. Adoraria viver na Idade Média, ter sido bruxa não perseguida, ou no Renascimento ou no século 18, ou na década de 20, 50, 60, pularia as de 80 e 90. Também gostaria de ser pré-histórica. Brincava de “selvagem” pelos rios de sua fazenda, à base de goiaba e araçá, cheia de roxo na perna e dispensando o castelo encantado. Também vendia pedra na porteira e era cigana. Hoje ela é de tudo um pouco, assume vários personagens . É sem século e precisa de goiaba pra viver. Além de chocolate ao leite, madrugadas de caipirinha e longas conversas , casa de campo, som alto, frio na barriga, pés descalços e Clarice Lispector de auto-ajuda. Gosta de fazer currículos pra “não convencer”. De transformar poesia em objeto. De ouvir cd arranhado. Se empolga com "cheia de charme" do Guilherme Arantes. De comer chiclete de 2 em 2. De ser torcedora fanática do FLU só quando ele está pra ganhar. É pé no chão e tem asas.Tem dificuldade de desligar. Ama o sono. All star. Rosa no cabelo. Tem gente que acha que ela é romântica, mas faz pouco tempo que ela acha legal ganhar flores (não esperadas) e andar de mãos dadas. Gosta de conduzir na dança e fingir que não. É pé duro. Gosta de brincar de ver tudo como pela primeira vez.Tenta ser assim. Sempre. Uma coisa nova. Mas é outra. Que nem ela descobriu ainda.



Ps pro ps: Pra ser atemporaneo tem que pedir licença pra 3 pessoas. hehehehhee

2 comentários:

brecha coletivo disse...

2 cápsulas de duchamp após as regressões.

João Velho disse...

3 pessoas?

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