sexta-feira, 31 de outubro de 2008

dia (eu) cinzo.

No dia de hoje poder ir a praia à pé não é liberdade. Sentir a brisa fresca destemida entrando pela fresta aberta me faz sentir desaparecida. Sim, me perdi de mim. Qualquer pequena notícia pinica que nem agulha numa costura desprevenida.A chuva fina,fria, vista da janela da sala,faz do tempo um inimigo calculista.Não faço mais questão dessa vista.Toda alegria que eu vinha sorrindo está esquecida(qual que era mesmo?)Dia 31 quase primeiro, eu já com medo do fim de ano e a entrada fatídica de um novo janeiro. Não quero mais esperança abatida. nem noite mal dormida. nem falta de brigadeiro. Quero abraçar aquele moço da esquina, dizer que não deixei de lado o sorriso largo, mas....
“Sabe moço, é que quando a gente está triste a vida fica feroz, range os dentes e eu fico que nem uma formiga ... de cara com uma sola gigante sem noção de um sentido sensato pra seguir...Eu quando choro é de tanta vida.A vida chama e por isso a dor. Por isso qualquer tipo de ferida...sim moço, é pela vida.ela pulsa, eu sinto, mas já não vejo mais cor e nem aprecio o sabor que era meu vício. To com vontade de ir embora e te dar uma abraço agradecido de despedida.... oh..vou te contar um segredo antes de dobrar a esquina : Hoje revirei o dia procurando alguma coisa verdadeiramente minha, achei... muitas...só que descobri que não sei o que significa a palavra liberdade e nem gratidão."


Um comentário:

Dani Barbosa disse...

ontem eu também tava cinza...
mas tive você e minha mãe, e a cor voltou, hoj acordei colorida!

Brigada pelas suas cores!
Te amo verde, amarelo, azul e branco!

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